A maior demanda de um detetive particular, sem dúvida é a investigação conjugal. Infidelidade é algo comum infelizmente e ter a certeza se o seu cônjuge está ou não traindo não serve para ter tranquilidade, mas também pode ou não ser o início de um processo judicial.
Neste texto vamos falar como geralmente um detetive particular trabalha durante uma investigação conjugal.
Os primeiros passos da investigação conjugal
Primeiramente o detetive particular irá conversar com o cliente, as perguntas vão girar em torno da rotina do parceiro e o que faz o cliente crer que está sendo traído. A partir daí o detetive particular seguirá a rotina padrão de uma investigação conjugal: seguir, fotografar e filmar.
Ao longo de um período pré determinado, irá acompanhar a pessoa durante o dia, coletando provas e imagens que possam provar se há ou não caso de infidelidade.
E a privacidade do cliente e do investigado?
Pode se comparar a investigação conjugal feito por um detetive particular a de um paparazzi. Mas isso não seria também invasão de privacidade? A Constituição garante que todo cidadão tem o direito de indenizar qualquer tipo de dano material, moral à imagem, assim como o direito inviolável a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas.
Por lei o detetive particular precisa manter a identidade do cliente em anonimato, assim como as provas e imagens coletadas, serão usadas apenas para processos jurídicos, sendo proibido a divulgação pública das mesmas.
E como a investigação conjugal é encerrada?
No fim da investigação conjugal, caso o detetive particular não encontre nada que comprove a infidelidade, todo o material coletado é entregue para o cliente.
Quando a infidelidade é constatada alguns detetives optam por entrar em contato com o cliente informando o local a pessoa investigada está.
Sabemos que traição é um ato doloroso, mas neste momento aconselhamos manter a calma. Na maioria das vezes o diálogo pode ser a melhor solução e até mesmo o casal podem reatar o relacionamento. Porém, se não tiver outra alternativa, o divórcio acaba sendo a escolha.
Mas jamais em nenhuma circunstância iremos apoiar qualquer ato de violência ou vingança.